Os desodorantes fazem parte da rotina diária de higiene e de cuidados corporais. Eles têm a função de acabar com o odor por meio de substâncias químicas como, por exemplo, triclosan, que inibi o crescimento das bactérias na pele, reduzindo ou eliminando o cheiro ruim.  O suor ou sudorese é um fenômeno natural e necessário, que age no controle da temperatura corporal e na excreção de certas substâncias que podem ser tóxicas ao organismo.

O recomendado é aplicar o desodorante com a pele totalmente seca e no início do dia, e claro, sempre que for necessário. O número de aplicações depende de cada pessoa, ou seja, do grau de sudorese, do nível do odor e hábitos diários. Se o indivíduo pratica atividades física, recomenda-se o uso de desodorante antitranspirante de longa proteção.

A médica dermatologista, Dra. Fabiana Seidl, membro da Sociedade Brasileira de Dermatologia e da Sociedade Brasileira de Cirurgia Dermatológica, explica que a função do desodorante é reduzir a quantidade de bactérias e a umidade nas axilas. “Eles possuem substâncias antissépticas, como o álcool ou triclosan, que inibe a proliferação bacteriana e diminui o cheiro desagradável. Já os desodorantes chamados antitranspirantes possuem sais de alumínio na composição e trabalham para evitar que o suor seja eliminado pelas glândulas sudoríparas”, detalha Dra. Fabiana.

O principal componente ativo dos antitranspirantes é o cloreto de alumínio, que formam estruturas bloqueadoras que provocam o fechamento dos dutos das glândulas sudoríparas, reduzindo a produção do suor. Por causa disso, existe o risco de obstrução dos poros e inflamação da glândula. Algumas pessoas podem apresentar irritação a componentes derivados do alumínio.

Os desodorantes sem alumínio são indicados para pessoas com a pele sensível. “São boas opções para quem não tolera álcool, alumínio ou parabenos, já que essas substâncias podem causar mais reações alérgicas. Para as pessoas mais sensíveis existe o óxido de magnésio, que ajuda a diminuir a umidade, mas não é um antitranspirante”, encerra Dra. Fabiana.