Toda empresa precisa ter definido o perfil do seu público-alvo, com uma proposta de valor clara e objetiva, e entender a relevância sobre o tipo de problema que soluciona. É importante possuir o Raio X das pessoas que compram o produto em questão ou contratam o serviço ofertado, e saber qual a dor que se resolve para determinado mercado consumidor e como gerar a solução para o que ele busca.
De acordo com o country manager Brasil da Atlantic Hub, Benicio Filho, a definição de público-alvo deriva sob o entendimento de quem é o cliente ideal para a empresa, e para isso é preciso pontuar as características desse consumidor. Por exemplo: faixa etária, nível de renda, lugar onde estão, como interagem com o produto / serviço, frequência de consumo etc.

O empresário também precisa entender profundamente do mercado em que atua, de como este negócio funciona diariamente, participar ativamente deste meio, e fazer uma análise constante sobre como trabalham os concorrentes. Em outras palavras, experiência prática é mais importante, do que somente se basear em teoria.
“O empresário de sucesso está envolvido nos diversos grupos de negócios que existem ao seu redor, está próximo de instituições que geram conhecimento e atualização, como o Sebrae por exemplo. Ele está antenado sobre o comportamento e mudanças do mercado, entendendo do ciclo como um todo”, pontua Benicio.

Qual o propósito doproduto/serviço?

Um questionamento que sempre deve ser feito é sobre o sentido que o produto ou serviço tem para o público-alvo. Empresas têm sido criadas com modelo de negócios que repetem o que já existe, sem a reflexão devida do “por que criar uma nova empresa”.
Para compreender melhor esse contexto, Benicio lançou o livro chamado “Metamorfose Empreendedora”, no qual questiona esse modelo de criação de negócios e coloca como protagonista “empreender com propósito”.
“Se eu quero empreender em algo, ele precisa fazer sentido para a minha vida (enquanto vocação) e fazer sentido para o mundo, no qual as pessoas desejam e paguem por aquilo. Caso contrário, repetem-se modelos já existentes e, se for isso, indico que se abra uma franquia validada”, aconselha.

Inovação: tem que ter para sobreviver!

O empresário que não está atento a inovação (e isso já abordamos profundamente na reportagem anterior), corre o risco de estar vendendo para pessoas que, assim que descobrirem algo melhor, vão deixar de comprar dele. “Aquele que não percebeu que inovação é importante para a sobrevivência dos negócios, já perdeu a curva para manter o negócio vivo”, alerta Benicio.
Participar de eventos nos quais os temas “empreender”, “construir negócios”, “agilidade empreendedoras”, “inovação e tecnologia”, entre outros; e ainda, ter uma rede de networking com pessoas que gerem inovação,
faz com que o conhecimento seja reciclado e participe da transformação do mundo.
No novo modelo de negócio é preciso ter uma percepção constante do que as pessoas anseiam e o que faz sentido para elas. Pontuar princípios e desejos dos consumidores, oferecer boas experiências.

Você já ouviu falar do Mundo Metaverso?

Essa é uma tendência que já chegou e será a prática do mercado para os próximos anos. O digital se tornará ainda mais protagonista da realidade, sendo a
principal fonte de comércio, interação, diversão etc. Porém, este é um assunto que abordaremos em nossa próxima edição.
Então, não perca!