Está comprovado: de acordo com pesquisa feita na Faculdade de Medicina da Universidade de Harvard, nos Estados Unidos, o estresse pode levar a um infarto. Os resultados mostraram que situações estressantes provocam uma produção excessiva de glóbulos brancos no organismo, que podem se acumular nas paredes das artérias, reduzindo o fluxo sanguíneo e favorecendo a formação de coágulos e, assim, elevar o risco de doenças cardiovasculares.

“O estresse crônico agrava as doenças cardiovasculares, principalmente, quando somado aos fatores tradicionalmente conhecidos como obesidade, tabagismo, hipertensão arterial, colesterol alto, sedentarismo, diabetes mellitus ou doenças coronarianas preexistentes”, exemplifica o cardiologista do Centro Médico Consulta Aqui, Dr. Luciano Sérgio Ferreira Trindade.

O estresse é o quarto maior fator de risco para infarto no País, perdendo apenas para o colesterol alto, cigarro e hipertensão. Conhecer os sintomas nem sempre é fácil e passam despercebidos, por isso, é importante ficar de olho quando aparecer: alterações da pele (acne, dermatites, coceiras ou pequenas bolhas); cefaleia crônica; resfriados frequentes; fadiga constante; insônia; alterações na libido; problemas digestivos; queda de cabelo; sudorese e perda ou aumento do apetite.

De acordo com Dr. Trindade, existem alguns procedimentos não farmacológicos que podem ajudar no tratamento do estresse. “Cuidar da alimentação, praticar atividade física de forma frequente e prazerosa são fundamentais – e isso não é segredo para ninguém. Agora, vale lembrar também, da importância de lidar melhor com as situações, de rir mais da vida, respirar de forma melhor e mais consciente, afastar pensamentos negativos e diminuir a dependência do celular, principalmente, das redes sociais para ajudar na busca do equilíbrio”.