Segundo os dados da Agenda Institucional do Cooperativismo, a Economia Solidária movimenta R$ 12 bilhões ao ano no Brasil

Cada vez mais a preservação do meio ambiente se torna tema de debates importantes para se pensar na longevidade do planeta. E como uma das iniciativas que podem ajudar na proteção do meio ambiente, a sustentabilidade tem favoritismo nesse processo. O pensamento no crescimento econômico em harmonia com a natureza, faz parte da filosofia da Economia Solidária, alternativa inovadora de geração de trabalho que tem se popularizado no Brasil.

Para se ter uma ideia, segundo os dados da Agenda Institucional do Cooperativismo, a Economia Solidária movimenta R$ 12 bilhões ao ano no Brasil. Essa alternativa trata de um movimento relacionado à produção, consumo e à distribuição de riqueza com foco no ser humano e nos empreendimentos coletivos. Entre os exemplos estão clubes de troca, grupos de produção e associações.
O pensamento neste setor segue em todo o país, mas em Diadema (SP), a prefeitura do município apostou no programa ‘Coopera Diadema’, para estimular e gerar oportunidades e renda por meio do trabalho coletivo. O público tem acesso ao site lançado em maio deste ano (https://coopera.diadema.sp.gov.br/), que fornece ferramentas para o cadastro de coletivos e pessoas interessadas no cooperativismo.

Na prática, alguém que vende brigadeiro em casa, por meio do ‘Coopera Diadema’ pode conversar com o fornecedor dos ingredientes e ajustar as melhores propostas. No site, também há cursos, informações sobre eventos, formações e fornece a possibilidade de acompanhamento pela Incubadora Pública de Empreendimentos Populares e Solidários de Diadema.
Para a chefe de divisão da Economia Solidária da Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico e Trabalho, Mariana Giroto, a gestão tem o objetivo de resgatar mais de dez anos do município com a Economia Solidária, “que foi abandonada”.